Call of Duty: Black Ops - Análise

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011


Fabricante: Tryearch
Distribuidora: Activision
Gênero: FPS (First Person Shooter)
Interação online: Multiplayer, DLC
Lançamento:
EUA: 09/11/2010
Europa: 09/11/2010
Japão: 18/11/2010

Plataforma: Playstation 3, Xbox 360, PC
Definição HD: 1080p
Número de jogadores: Singleplayer: 1, Cooperative 2~4, Multiplayer 2~18
Troféus: Sim

Trailer Oficial


"I will be free, or die trying !"


   Lembro-me de que quando comprei meu PS3, Call of Duty: Black Ops era um dos jogos mais falados nas redes sociais, Lan Houses, praças públicas e até nos bares de esquina (que eu tanto frequento!). Talvez esse tenha sido o motivo dele ter sido um dos meus primeiros jogos (cronologicamente o terceiro, depois de Crysis 2 e InFAMOUS 2).
   E admito que fiquei positivamente surpreso com o título, principalmente com a campanha Singleplayer que é frenética do começo ao fim, não dando descanso ao jogador. Claro que seu Multiplayer (que sempre foi o ponto forte da série) não deixa a desejar, rendendo também diversas horas de gameplay, e contando ainda com o “adicional” modo Zombie, que são algumas missões paralelas (uma espécie de Spec Ops dos Call of Duty: Modern Warfare’s, e que pode ser jogado no modo cooperativo, com o Ecrã dividido ou online) onde você enfrenta hordas de zumbis até que consiga sair do local com vida.
   A série Call of Duty nasceu em 2003, produzida pela Infinity Ward, e sendo dos mesmos criadores da famosa (agora nem tanto) série Medal of Honor, que pra quem não conhece (mas deveria), é uma das grandes influências do gênero FPS até hoje.




   Porém, a franquia obteve uma maior notoriedade no lançamento do quarto jogo da série, Call of Duty 4: Modern Warfare, que foi lançado em 2007. Depois disso cada título foi um marco na história do gigante Call of Duty, e mesmo que muita gente diga que o Black Ops não superou o seu antecessor (Modern Warfare 2), é um dos jogos mais vendidos da oitava geração gamer, e supera de longe qualquer um dos seus concorrentes no mundo dos FPS (Claro, isso desconsiderando o Modern Warfare 3, que eu ainda não pude jogar e nem possuo as estatísticas de venda).
   O jogo conta a história de Alex Mason, um “Black Op”, que nada mais são do que agentes americanos realizam missões secretas para o governo. O enredo começa com Alex preso a uma cadeira elétrica e sendo interrogado por pessoas de origem desconhecida sobre “The Numbers” (os números). Ele certamente não faz a mínima idéia do que se trata, e durante as sessões de tortura vai narrando os fatos que fizeram com que ele fosse parar ali. A primeira missão narrada por ele acontece na Baía dos Porcos em Cuba, onde o time de Alex precisa invadir o esconderijo e assassinar o revolucionário Fidel Castro. Depois de exercida a ação, durante a retirada o time de Alex sofre uma baixa, e o mesmo decide abandonar a avião do que estava fugindo para assegurar a integridade do restante de seu time, sendo, obviamente, capturado logo em seguida. (Típica atitude de heróis de FPS)


   A campanha com certeza é surpreendente, e acaba com esse tabu de que jogos FPS possuem histórias fracas. Contendo várias revira-voltas, a história prende o jogador até o final. Durante o decorrer do jogo, o player passa por diversos cenários, e pilota uma grande variedade de veículos, passando por fugas de motocicleta, a batalhas de helicóptero, que com certeza farão com que o player jogue novamente, não só pela platina, como também pela diversão.



   A dificuldade varia de acordo com a dificuldade escolhida no início do jogo. Na dificuldade “Normal” o jogo não é muito difícil, e mesmo morrendo várias vezes, dificilmente o jogador fica com aquele ódio maligno, querendo entrar no jogo e descer o cacete em todo mundo. Já nas dificuldades “Veteran” e “Hardened”, prepare-se para morrer muito. O player cansará de ver a tela cheia de sangue, e terá que repetir muitas tentativas para passar as fases (a não ser que ele seja uma aberração anti-social que joga 24 horas por dia, ou possua alguma anomalia gamer).
   Porém, uma das pisadas que a Tryearch deu foi em manter o infeliz respawn infinito de inimigos. O que quer dizer ? Em certas partes do jogo, você pode ficar durante horas matando os inimigos, porém eles vão continuar aparecendo infinitamente. Eu admito que na dificuldade, isso com certeza é um “pró”, já que força o jogador a bolar algumas táticas de fuga, sabendo que os inimigos sempre vão aparecer, porém, devido a isso, algumas vezes ocorre um bug muito chato: o player toma um tiro e morre segundos antes de ativar um “Checkpoint”, e quando volta a vida, aparece novamente na frente do seu assassino, e novamente toma esse tiro, sem tempo para reação, e o jogo fica nesse ciclo, obrigando o player a reiniciar a missão, o que convenhamos, é uma vergonha, levando em conta que tratamos de um jogo da oitava geração de games !
   Apenas frisando, eu não sou contra o respawn infinito, muito pelo contrário, adiciona uma boa dificuldade ao jogo, mas com certeza esses pequenos bugs precisariam ser revistos.


   O modo Multiplayer cumpre muito bem seu papel, contendo os mais diversos modos de jogo, além de dezenas de armas, e uma boa variedade de perks e Killstreaks para desbloquear. Durante as partidas Multiplayer, o jogador acumula COD Points, que são usados para comprar as armas, perks, killstreaks, entre outros, que, por sua vez, só são desbloqueados para compra com o passar dos níveis do jogador. Ou seja, além de precisar adquirir experiência para desbloquear as armas, o jogador também precisa administrar bem seus COD Points para poder comprá-las.
   Porém, além de todos os modos de jogo conhecidos pelos fãs da série, existe também o modo de jogo chamado “Wager Matches” (que foi uma grande jogada da Tryearch), onde não vale o seu nível, suas armas, seus perks, nem nada do tipo, são partidas regradas, e que dependem apenas da sua habilidade como jogador. E durantes essas partidas é possível apostar os COD Points, em salas divididas entre apostas baixas, medias e altas.


   Em geral, o multiplayer não possui bugs, e os lags acontecem raramente. A quantia de pessoas, mesmo agora (depois do lançamento do MW3), ainda é muito grande, e existem sempre amplas opções de salas para se jogar. Claro, como todo jogo online, existem pessoas idiotas, que geralmente são aqueles adolescentes nerds que não fazem nada da vida além de ficar o dia todo na internet/vídeogame, e acham “rox” ofender a genitora dos jogadores com as mais imagináveis palavras deselegantes e de baixo calão. Mas isso não é culpa da Tryearch, e sim da nossa tecnologia, que ainda não nos permite ir até o local em que a outra pessoa está e fazer-lhe limpar o chão do quarto com a própria língua.



   O modo Zombie também é muito divertido, principalmente porque pode ser jogado cooperativamente, com um amigo no mesmo console, ou com pessoas de todo o mundo na internet. A única coisa que esse modo deixou a desejar foi na variedade de fases. Infelizmente o modo Zombie possui apenas quatro fases diferentes, que apesar de bem elaboradas e de dificuldade razoável, em algumas horas de gameplay é possível fechar todas as quatro.


   A qualidade gráfica é boa ! Eu até poderia dizer que é ótima, mas comparado a outros FPS, principalmente os mais atuais como o Modern Warfare 3 e o Battlefield 3, se enquadra na categoria “Boa”. Os cenários são bem detalhados, com muita coisa espalhada pelo chão, gente morta, veículos destruídos, proporcionando o maior clima de guerra. Os personagens também possuem traços bem definidos, expressões faciais bem convincentes, e em alguns níveis é possível até mesmo notar o suor na face dos NPCs, no entanto, a meu ver, a Tryearch pecou nos detalhes, já que os NPCs são muito parecidos, e a grande maioria usa a mesma roupa (claro, isso durante os gameplays). As armas, ao contrário, são bem detalhadas, possuindo todas as suas particularidades, além do que possuem vários modelos de miras, várias cores e várias decorações, tudo muito bem passado na parte gráfica.



   As músicas de fundo variam, dependendo do que está acontecendo no jogo. Espere músicas rápidas e pesadas durante as fugas, porém espere também músicas lentas e que criam um clima tenso nas fases de espionagem. As vozes com certeza são um show, além da sincronia dos lábios com a fala ser ótima, a dublagem consegue ser superior ! Contando com vários gritos de guerra, discussões entre personagens, entre as mais variadas cenas, que passam um ótimo “felling” ao jogador, colocando-o no clima do jogo. Os efeitos sonoros, seja nas inacabáveis explosões, nos muitos helicópteros, ou até mesmo no puxar do gatilho, com certeza são passados de forma majestosa, e dispensam comentários.
   O conjunto da obra com certeza é um título que faz jus à franquia “Call of Duty”, que é tão respeitada no mundo dos FPS, como o Ozzy é respeitado no Heavy Metal e Sid Vicious no Punk Rock ! E mesmo o Black Ops possuindo seus defeitos e imperfeições, é um título muito bem trabalhado, e que mostra que a Tryearch não está aí para brincadeira.







 RESUMO

Prós:

-Campanha excelente
-Diversos modos de jogo
-Grande variedade de armas
-Batalhas de helicóptero *-*

Contras:

-Modo Zombie possui poucas fases
-Maldito bug do “checkpoint

SINGLEPLAYER GAMEPLAY

MULTIPLAYER GAMEPLAY

ZOMBIE GAMEPLAY




1 comentários:

  1. Anônimo disse...:

    Jogo muito bom, boa análise...

Postar um comentário

 
O (B)oteco Gamer - Puxe um banco, peça uma bebida e entre na conversa! © 2011 | Designed by Bingo Cash, in collaboration with Modern Warfare 3, VPS Hosting and Compare Web Hosting