Fabricante: Capcom
Distribuidora: Nintendo
Gênero: Plataforma
Lançamento: 17 de Dezembro de 1993
Número de Jogadores: 1 (um)
Plataforma: Super Nintendo
Trailer
Mais uma análise, e dessa vez, de mais um clássico dos video games. Sim, falo do eterno MegaMan X, um dos grandes nomes da Capcom, e que a quase 20 anos vem fazendo uma orla de fãs por tudo o mundo.
Acredito que todo o gamer que se preze conhece a série MegaMan e sabe da sua importância e sua influência nos video games até o dia de hoje, e para os que não conhecem, desliguem seus GTAs e percam algumas horas do seu tempo para conhecer essa obra prima.
Com uma história, no mínimo, convincente, nosso querido MegaMan agora está beirando a sua fase adulta, e possui uma importante missão: Desfazer a besteira que um ser humano fez e salvar o mundo.
Para entendermos melhor, vamos começar pelo começo: O jogo se passa no ano 21XX, quando Dr. Cain (eis o que faz toda a besteira), um grande e respeitado arqueologista que trabalhava na procura do fóssil de uma planta, quando, por um infeliz acidente, descobre o laboratório secreto de Thomas Light (famoso Dr. Ligth, dos primeiros MegaMan's, aquele que parece o papai noel). Ele encontra também uma cápsula contendo o robô MegaMan X junto aos destroços do laboratório e decide reativá-lo, porém, esse robô possuia o livre arbítrio, o que causou admiração em Cain. Analisando melhor "X", Dr. Cain teve a brilhante idéia de construir mais robôs com livre arbítrio, baseando-se na arquitetura de X, e chamando esses robôs de Reploids.
Primeira Fase
Durante esse confronto, Zero, outro Reploid que também foi criado pelo Dr. Cain, derrota sozinho todo o batalhão de Maverick Hunters comandado por Gamma. Foi então que Sigma previu que sua majestosidade estava ameaçada e decidiu acabar com Zero com suas próprias mãos. Sem imaginar onde estava se metendo, Sigma chega muito próximo da derrota, e só não sai como perdedor, devido a um "virus" no chip mental de Zero, que faz com que ele perca o foco e seja derrotado com um soco de Sigma em seu chip mental. SPOLIER Há indícios que o virus contido nesse chip foi o que deixou Sigma tão agressivo.
Dr. Cain, não contente, reconstrói Zero, que retorna a vida sem nenhuma lembrança do passado, porém, nesse meio tempo, Sigma aproveita de sua influência entre os Reploids, e recruta todos os Hunters para que se tornem Mavericks, aproveitando também e lançando uma chuva de mísseis sobre a base dos Hunters. É aí que X entra em ação, e começa a batalhar contra os Mavericks, visando acabar de vez com todo esse mal.
A série X ganhou algumas positivas mudanças: agora ele pode escalar as paredes, o que antes era impossível, além do que, X também encontra várias cápsulas escondidas, deixadas pelo finado Dr. Light, que servem para melhorar a armadura e também para adicionar funcionalidades, como o famoso "Dash", e o X-Buster concentrado.
A jogabilidade é muito simples, consistindo em andar, pular e atirar. A física do jogo é ótima, e a dificuldade moderada. Seguindo a profecia "MegaMan", todo boss tem seu ponto fraco, que geralmente é uma habilidade deixada por outro boss, descobrindo os pontos fracos de todos, o jogo fica relativamente fácil.
Como também é de praxe em MegaMan, após os primeiros níveis, o jogador tem a disposição oito fases para escolher, sendo necessário passar todas para que prossiga no jogo. Claro, se o player pretende terminar o jogo com todos os upgrades possíveis, terá que voltar algumas vezes em algumas fases, para acessar áreas que antes eram inacessíveis.
Zero "cobrando a treta" de MegaMan
Os gráficos, como os próprios leitores podem ver nas Screens, são muito coloridos e bem desenhados, e com certeza são um ponto positivo do jogo. Vários são os cenários, variando de florestas a aeroportos, e todos com aquele "quê" de tecnologia futurista, que possuem detalhes bem interessantes. Os robôs também são muito bem criados, e mesmo apesar de parecerem simples, naquela época com certeza eram considerados tecnologia de ponta, quando nos tratávamos jogos de 2D.
Os efeitos sonoros são ótimos ! A trilha sonora, assim como já é conhecida como um dos pontos fortes da franquia, é impecável, com músicas frenéticas que remetem à adrenalina, todas com composições muito complexas e bem trabalhadas, com certeza dão um toque fundamental ao jogo.
Apesar do jogo não possuir vozes (o que era absolutamente normal em 1993), os efeitos sonoros também são de primeira. Tudo tem seu som peculiar, o tiro, a queda, a explosão, a escalada...
Cada tipo de tiro possui seu efeito sonoro, cada fase possui sua música, fazendo disso MegaMan X um jogo que custa muito a enjoar.
Hadouken
Outra peculiaridade muito interessante que a Capcom adicionou em MegaMan X foi o famoso golpe "Hadouken", super conhecido, devido aos jogos da série Street Fighter. Com uma série de artimanhas é possível adquirir o ataque, que curiosamente é feito da mesma maneira que nos jogos de luta, porém é um ataque extremamente poderoso, que destrói qualquer inimigo ao atingi-lo, porém, só pode ser usado de X estiver com a energia cheia.
A franquia MegaMan é conhecida por ser a franquia com o maior número de jogos já lançados até a data de publicação dessa análise, e MegaMan X com certeza é um dos melhores jogos dessa gigantesca franquia. Se você leitor, que ainda não conhece essa jóia, jogue, pois MegaMan X é um título obrigatório para todos os fãs de video game.
RESUMO
Prós:
- Gráficos bonitos
- Trilha sonora nota 10
- Jogabilidade precisa
Contras:
- Dificuldade relativamente baixa
- A cor "bronzeada" de X na Boxart do jogo
- A cor "bronzeada" de X na Boxart do jogo
- SPOILER - Como em todo MegaMan X, Sigma morre
GAMEPLAY DE OITO MINUTOS
ÚLTIMO BOSS + FINAL
Realmente, melhor jogo do mundo
me dá uma nostalgia tremenda jogar esse jogo.