Donkey Kong Country - Análise

Fabricante: Rare
Distribuidora: Nintendo
Gênero: Plataforma
Lançamento: 25 de Novembro de 1994
Número de jogadores: 2
Plataforma: Super Nintendo

Intro + Gameplay

   Provavelmente todo ser humano já ouviu falar em Donkey Kong Country, conhecido entre os garotos afeminados e as garotas leigas como “Jogo do macaquinho”. Um game mais do que revolucionário, que explorou ao máximo todos os 16 Bits do Super Nintendo. Munido de uma jogabilidade incrível, gráficos simplesmente fantásticos e uma trilha sonora muito melhor do que a de muitos jogos da geração 32 Bits, Donkey Kong Country é um titulo obrigatório para qualquer gamer que se preze.

   Acredito que não esteja exagerando, já que a série ficou mundialmente conhecida, e até a data da publicação dessa análise não havia nenhum outro Donkey Kong mais divertido do que os três lançados para o Super Nintendo. Isso é um fato inegável e incontestável, já que nenhuma das continuações da série que vieram depois do também espetacular Donkey Kong Country 3 tiveram tamanho reconhecimento como os três títulos do console de 16 Bits.

   A história certamente não é das mais originais, mas dá um tom irônico ao jogo. Um crocodilo chamado King K. Roll consegue roubar todas as bananas de Donkey Kong, deixando o macaco à beira de um ataque de nervos. Envolto pela raiva e pela fome, Donkey Kong, juntamente com seu amigo inseparável Diddy Kong, partem para a aventura, com a intenção de recuperar seu tesouro.
   O jogo possui uma quantidade muito grande e variada de fases, que se passam ao longo de seis mundos diferentes. As fases sempre repletas de inimigos e itens escondidos, que passam por lugares inimagináveis, indo desde florestas, cavernas e rios, a usinas nucleares e trilhos de mineração no subsolo, que mais parecem montanhas-russas mortais.

 Trilhos citados no parágrafo acima

   Além dos personagens principais, contamos com uma série de macacos secundários:

• Candy Kong: Namorada de Donkey Kong, responsável por salvar seu progresso

• Cranky Kong: O pai de Donkey Kong, sempre dá “sábios” conselhos durante o jogo

• Funky Kong: Um gorila muito estiloso, que permite a Donkey Kong viajar por mundos que ele já tenha passado.

   Além disso, o jogo ainda possui mais três animais muito simpáticos, que ajudam a dupla de macacos durante o jogo:

• Rinoceronte Rambi (Tanto o nome como o animal são afeminados): Os pontos fortes de Rambi são a velocidade e a força, sendo extremamente útil no decorrer do jogo

• Sapo Winky: Um sapo gigante, meio desajeitado, mas capaz de pular muito alto.

• Peixe Espada Enguarde: Um peixe muito simpático e muito, mas muito útil durante os níveis aquáticos, é muito mais ágil, e capaz de “espetar” os inimigos.

   Além do que o game possui três modos de jogo. É possível jogar individualmente, controlando a dupla de macacos, também é possível o modo cooperativo, onde cada jogador controla um dos personagens da dupla, além do modo para dois jogadores, onde cada um faz sua campanha individual, jogando um de cada vez.

Enguarde em ação

   Como podem ver, tudo era muito inovador em Donkey Kong Country, e é claro, a  jogabilidade não ficou para trás. O jogo possui um bom ritmo e uma jogabilidade muito divertida. O jogador controla um dos macacos, o outro apenas segue o líder. Apertando o botão “Select” é possível inverter as posições, e caso o macaco que esteja como líder seja atingido, imediatamente o jogador assume o controle do que estava seguindo. Donkey Kong é mais forte, porém mais lento. Tem a habilidade de bater no chão e fazer cair bananas dos pomares. Diddy Kong por sua vez é mais fraco e tem dificuldades em enfrentar inimigos maiores, porém é muito mais ágil do que seu parceiro, e pode pular mais alto.
   É possível agarrar os barris e arremessá-los nos inimigos, ainda existem alguns barris que servem como uma espécie canhão para a dupla de macacos, lançando-os longe. As fases são repletas de passagens secretas, e ao fim de cada mundo o jogador enfrenta algum dos Bosses, que também são muito criativos e divertidos (e alguns bem dificinhos).

Candy Kong

   Os gráficos do jogo, pelo menos naquela época, impressionavam ! Apesar de o jogo ser em 2D, o motor gráficos usado, conhecido na época como ACM (Advanced Computer Modeling) dava uma aparência clara de três dimensões às sprites do jogo, tanto personagens e inimigos, como cenários. As animações de Donkey e Diddy Kong são fantásticas e impecáveis, era possível notar cada articulação durante a movimentação da dupla de macacos. Os vários inimigos espalhados pelas fases também são bastante criativos, com animações ímpares e qualidade excelente. Isso sem falar dos cenários, que eram muito bonitos, e com cores bastante nítidas, um dos pontos fortes do título. Com certeza uma qualidade gráfica alcançada por poucos jogos no mundo dos 16 Bits.

 

   A sonoplastia também era impecável. As músicas de fundo variavam, entre músicas mais lentas e maçantes em fases aquáticas (que eram um saco), e mais rápidas e emocionantes em fases que envolviam mais adrenalina. Os efeitos sonoros muito bem trabalhados, sendo possível ouvir os mais diversos sons. Durante as fases de gelo, é possível ouvir as tempestades, o vento, os barris de ferro ficam com um som abafado ao bater na neve. Durante as cavernas, é possível ouvir o eco da voz dos macacos. Os barris quebrando, as explosões, os inimigos sendo mortos, tudo feito com uma qualidade invejável.
   Garantindo várias horas de diversão, Donkey Kong Country com certeza é um clássico do mundo dos vídeo games e com certeza está entre os melhores títulos do Super Nintendo. Se você for alguma aberração que ainda não conheça o jogo, ou conheça, mas nunca tenha jogado, não perca mais tempo e confira ! Garanto que não vai se arrepender !

 

 

 

 

RESUMO

Prós:

-Jogabilidade divertida
-Gráficos sensacionais
-Sonoplastia invejável
-Enredo irônico e personagens engraçados

Contras:

-[Alguém me dá uma idéia do que colocar aqui ? Obrigado]

Gameplay de oito minutos

Último Boss