Bayonetta - Análise

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011





Fabricante: Platinum Games
Dsitribuidota: SEGA
Gênero: Ação
Interação Online: Apenas o Leaderboards
Lançamento:
EUA: 05/01/2010
Europa: 08/11/2010
Japão: 29/10/2009


Plataformas: PS3, Xbox 360
Número de Jogadores: 1
Definição HD: 1080p
Troféus: Sim

Trailer Oficial



May Jubileus, the Creator, grace you!


   Com um elenco de personagens digno de uma grande obra no mundo Hentai, Bayonetta surgiu para quebrar paradigmas no mundo dos jogos de ação.
   Contando com uma personagem principal que esbanja beleza e sexualidade, Bayonetta é a nova investida do diretor Hideki Kamiya, diretor também da pouco conhecida série "Devil May Cry", que, diga-se de passagem, possui enorme influência em Bayonetta. Já que tocamos no assunto de influências, Bayonetta possui, mesmo que as vezes subliminarmente, indícios de várias jogos durante o longo de sua jornada, como Madworld, da própria Platinum Games, e também de jogos da Capcom, como Resident Evil 4 e Viewtiful Joe. Mas é claro que a maior influência, sem dúvida, é o clássico Devil May Cry, tanto no quesito movimentação, como na sua batalha frenética e a variedade de armas e combos.

  Bayonetta *-*

   A história revela que a bruxa Bayonetta renasce, depois de 500 anos, sem a memória do que aconteceu. O jogo realmente se inicia 20 anos depois do seu "renascimento".
   Um grande diferencial do game, é que nele você não é o herói que luta pela salvação do mundo, muito pelo contrário,você é uma criatura maligna que luta contra seres sagrados, podendo mutila-los, torturalos, e até dá-los de comida para seres infernais gigantes, o que faria com que o jogador mais religioso se sentisse um blásfeme matando tantos anjos e criaturas sagradas.
   Os personagens de Bayonetta são poucos, porém todos cumprem necessáriamente o seu papel: (o que não é mais do que obrigação da produtora).
   Um dos personagens que o jogador mais verá será Rodin. Rodin (ao maior estilo Blade, o Caçador de Vampiros) é o dono de uma "loja"  chamada "Gates of Hell", onde o jogador pode comprar armas, itens de cura, técnicas, acessórios, entre outras coisas mais. Inclusive, por mais inútil que pareça, a opção de treinar a técnica antes de comprá-la é extremamente útil para a aquisição de um dos troféus mais difíceis, mas claro, esse é assunto para outro artigo ;)

 Rodin (como dito, ao maior estilo "Blade")

   No elenco, contamos também com o típico galã de jogos femininos, Luka.
   Luka é um jornalista, que em uma ocasião viu seu pai sendo assassinado por Bayonetta no ato de seu "renascimento". Claro que estou deixando de lado várias atenuantes, mas isso fica para você mesmo ver quando jogar o game ! Mesmo apesar disso, Luka acompanha Bayonetta em grande parte da aventura, mas claro, não sendo um personagem jogável.

Luka

   Ainda tratando dos personagens, temos a muito carismática Cereza. Uma garotinha misteriosa que desde que viu Bayonetta, a chama de "Mamãe", e parece saber muito mais sobre Bayonetta do que ela mesmo.
   Apesar de ser um fardo em algumas partes do jogo, é impossível não simpatizar com a pequena grande garota. E é realmente muito engraçado quando ela tenta imitar Bayonetta, dizendo que quer ser como ela quando crescer. É claro, por trás de Cereza está envolto um grande mistério, mas isso ficará a critério dos leitores descobrirem quando jogarem.

 Cereza, como diz Bayonetta, a Little One.

   Agora falemos da Jeanne, uma grande rival de Bayonetta durante o jogo, que também, diga-se de passagem, não perde em forma física para a nossa protagonista. Bayonetta luta contra Jeanne várias vezes durante o decorrar do jogo, e realmente é um dos adversários mais difícies do jogo. Em uma (pequena) parte do jogo é possível jogar controlando Jeanne, que, mesmo tendo uma pequeníssima participação, tem seus próprios combos e habilidades.

 
Jeanne, como dito, possui um corpo também esculural !

   Em um contexto geral, o jogo ainda possuí alguns personagens, mas esses acima citados são os principais, e os que mais aparecem duranta a jornada.

   Agora, falando a respeito da jogabilidade, não é recomendado para pessoas lentas ou lesadas, já que, qualquer piscada fora de hora, pode te levar a morte. Bayonetta possui um razoável arsenal, que envolve desde os punhos, até mesmo espadas, garras, chicotes, entre outros, além de, é claro, as armas de fogo, que além de serem usadas nas mãos, também são acopladas aos pés da bruxa, podendo assim produzir combos frenéticos e destruidores. Além disse, vários inimigos possuem armas, e depois de mortos, possibilitam ao jogador usa-las. Geralmente as armas deixadas pelos inimigos possuem um grande poder de destruição, mas duram pouco tempo.
   A combinação de combos é praticamente INFINITA. Cada arma possuí seus combos próprios, que podem ser treinados durante as telas de "Loading". Fique tranquilho, pois você vai platinar o jogo, mas não vai conseguir fazer todos !
   Outro mecanísmo interessante (e muito, muito, muito útil) é o Witch Time. Apertando o botão R2, é possível fazer uma esquiva, se essa esquiva for feita exatamente na hora em que o jogador receberia o ataque, é ativado o Witch Time, que nada mais é do que um lapso no tempo, que faz com que os inimigos se movam lentamente durante alguns segundos, ficando à mercê de seus ataques brutais ! Porém, é claro, na dificuldade "Non Stop Climax", que precisa ser terminada, se o jogador pretende platinar o jogo, o Witch Time fica desativado, o que aumenta em muito a dificuldade do jogo ! (A gente só vê como é útil depois que fica sem)
   Outro sistema muito bem criado, são os Torture Attacks. Quanto mais combos e mais Witch Times o jogador fizer, mais a barra de energia de enxe, disponibilizando assim a oportunidade de fazer um Torture Attack. Essas habilidades nada mais são do que antigos métodos de tortura usado contra as bruxas, como Guilhotina, serrar ao meio, e até aqueles sarcófagos cheio de espinhos dentro. Indispensável dizer que esses ataques são extremamente devastadores, e mesmo atingindo um inimigo apenas, é grande probabilidade de morte certa do mesmo. Durante os Torture Attacks, algum botão tem que ser pressionado rapidamente, para que com isso o dano seja maior e a pontuação também (e é claro, o consumo de controles também).

Um dos Torture Attacks, a guilhotina

Outro exemplo de Torture Attack

   Além de tudo, Bayonetta também pode se tranformar em uma pantera, apertando-se duas vezes seguidas o botão R2, possibilitando se mover mais rapidamente, e pulos mais longos, e, se esse comando for feito no ar, ela se trasnforma em um morcego, que eu, sinceramente, não vi muita utilidade.
   Temos também os grotescos "Climax", que são técnicas únicas para finalizar os chefes, da qual Bayonetta usa seu cabelo (que também é sua roupa.... sei o que você está pensando !) como forma de alguma criatura infernal pra poder finalizar com o Boss.

   A única interação online de Bayonetta são os Leaderboards, uma espécie de ranking de dificuldades usado entre os jogadores, realmente, nada de muita importância.

   A câmera de Bayonetta também é móvel, e pode ser controlada pelo analógico direito, porém, é importante salientar que é um controle bem confuso. Ao apenas mover o analógico, a camera vira, porém, extremamente devagar, já, apertando o R3, a câmera faz um tipo de 180º, que nem sempre é preciso, o que às vezes deixa o jogador numa posição desconfortável (sem trocadilhos), não conseguindo nem ao menos ver o inimigo que está batalhando. Eu mesmo assumo que muitas vezes já xinguei toda a família da equipe de produção devido a morrer algumas vezes sem nem mesmo ver o inimigo.

   A parte gráfica de Bayonetta não é a mais perfeita já criada no mundo dos video games, mas pelo estilo de jogo, não deixa a desejar. Com paisagens bonitas, intercalando-se entre três lugar, o Mundo Real, Paradiso e o Purgatório, o jogo é graficamente bonito e estável. Até mesmo os inimigos são bem trabalhados, e, mesmo sendo celestiais, são realmente grotescos. Ponto para a Platinum !

   Outro sistema interessante do jogo é a possibilidade de "fazer" itens de cura, proteção, entre outros. Claro, que um ponto que precisa ser citado, é que os itens de cura nada mais são do que pirulitos. Não, você não leu errado, são pirulitos, cada um com um efeito e uma duração. Além de poderem ser comprados no "Gates of Hell", também podem ser criados a partir de matérias encontradas ao destruir inimigos e alguns objetos do cenário. Ao apertar "Select" é possível visualizar as "receitas", dosar as matérias e, com uma criativa rotação no analógico direito, "misturar" todos os ingredientes. Realmente, um sistema, ao meu ver, muito criativo !

   A parte sonora do jogo também é tão frenética quanto o sistema de batalhas, porém, são claras as características japonesas nas músicas, o que, sinceramente, as vezes faz delas um pouco enjoativas. Mas claro, nada que atrapalhe o Gameplay. Os efeitos sonores e a dublagem, tanto nas Cutscenes como nos diálogos em CG, ao meu ver, são impecáveis e me nada deixar a desejar.


Durante todo o jogo, todos inimigos possuem essa "auréola" envolta de si.

   Agora tratando-se dos colecionáveis, que são um forte incentivo para o replay do jogo, existem uma porção !
   A começo temos os Alfheim Portals, que ficam escondidos pelas fases, que, nada mais são do que desafios, como por exemplo, matar uma quantia de inimigos apenas com Torture Attacks, usando apenas armas celestiais (deixadas pelos inimigos), ou mesmo matar inimigos sem a ajuda do Witch Time. A recompensa por terminar esses portais realmente não é grande, mas se você tem a intenção de platinar o game, são indispensáveis.
   Temos também os discos, que ficam espalhados pelas fases, e alguns são deixados por chefes. Com esses discos, é possível ir até o Gates of Hell, onde Rodin vai até o inferno e trás uma nova arma para cada disco.
Além de que, para a platina, são necessários encontras todos os baús de todas as fases, o que não é uma tarefa fácil.

   Como dito, o conjunto da obra é imenso, e eu gastaria muitas e muitas linhas pra descrever todos os recursos e todas as possibilidades do game, que com certeza é um titúlo obrigatório para os fãs de jogos de ação semi-epiléticos ! Se você gostou de Devil Man Cry, faça um favor a si mesmo, e não deixe de conferir o jogo, dou a minha palavra de que não de arrependerá !


Digam a verdade, não é possível dizer que o gráfico é ruim !

Com certeza os inimigos mais chatos do jogo !

Uma das armas celestiais

Usando a espada


RESUMO

Prós:

-Ação frenética o jogo todo
-Infinitas possibilidades de combos
-Muito colecionáveis e fator replay muito grande
-Menus simples e compreensíveis
-Dificuldade moderada
-Dá gosto jogar com uma personagem como ela *-*

Contras:

-Música levemente enjoativa
-Enredo contado de forma meio confusa
-Dificuldade para controlar a câmera
-Possibilidade de jogar o controle contra a parede, jogando no modo "Climax"



GAMEPLAY
COMBATE


2 comentários:

  1. Lucas WildChild disse...:

    Porra mano !
    Foda de mais Jácó !!!

  1. ArcMoonRed disse...:

    Gostei da análise. No geral, os pontos foram bem esclarecidos e não ouso discordar da maioria. Exceto da trilha sonora...
    Bom, posso lhe garantir que os compositores fizeram um excelente trabalho. Se as músicas que mais tocam, isto é, nas batalhas mais comuns e nas fases não te agradaram, só restam as boss themes, certo? Que são EXCELENTES composições.
    Vide:
    http://www.youtube.com/watch?v=cnZrzz3SXNw

    [Uma das minhas favorias \/]
    http://www.youtube.com/watch?v=yhyeBzoes9c

    http://www.youtube.com/watch?v=JVSYSfHo-MI

    http://www.youtube.com/watch?v=xKWgJNm9Mg0&feature=relmfu

    http://www.youtube.com/watch?v=Gn8-by_PM1o

    E claro as duas melhores do jogo:

    http://www.youtube.com/watch?v=ZmQm_PySHCk

    http://www.youtube.com/watch?v=ytxmtc0ZixY

    Se isso é enjoativo, eu sinceramente não saberia dizer o que é épico para você xD
    Claro, gosto, também. Enfim, bom post :D
    Bayonetta sem dúvidas é um excelente game e vale a resenha.

Postar um comentário

 
O (B)oteco Gamer - Puxe um banco, peça uma bebida e entre na conversa! © 2011 | Designed by Bingo Cash, in collaboration with Modern Warfare 3, VPS Hosting and Compare Web Hosting